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Nova Obrigação acessória DERE

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DERE: Declaração Eletrônica de Regimes Específicos: Nova obrigação acessória e novas demandas para área tributária Fiscal 



A implementação da Reforma Tributária no Brasil traz transformações relevantes para rotina do setor fiscal. Entre tantas novidades, destaco hoje a Declaração Eletrônica de Regimes Específicos — DERE, uma nova obrigação acessória com foco em setores que operam em regimes especiais de tributação. 



O que é a DERE?



A DERE é um arquivo eletrônico obrigatório a ser transmitido periodicamente ao Fisco, com o objetivo de consolidar e padronizar as informações referentes à CBS e ao IBS para empresas sob regimes diferenciados. 



✅️Por que surgiu?



Com a futura extinção de tributos PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS, que deram lugar à CBS e ao IBS, alguns setores se enquadram em regimes específicos. Instituições financeiras, planos de saúde, o setor imobiliário, e outros continuarão com regras diferenciadas. A DERE entra para preencher essa lacuna e garantir o controle dessas especificidades. 



✅️Quais setores serão impactados?



Bancos, corretoras, fintechs e demais instituições financeiras



Operadoras de planos de saúde



Empresas do mercado de jogos de azar



Holding e empresas do setor imobiliário (compras, vendas e locações)



Agricultura familiar, clubes de futebol, fundos de investimento, entre outros.



A declaração passa a funcionar como confissão de dívida, similar a outras obrigações eletrônicas 



Quando entra em vigor?



Apesar de ter previsão no texto da reforma tributária, a DERE ainda não tem um calendário oficial de implantação, pois depende da regulamentação por lei complementar e de normativas infralegais que a Receita Federal e o Comitê Gestor do IBS emitem. 



Principais impactos e adaptações



1. Estrutura tecnológica: ERPs precisarão gerar dados no formato da DERE; sistemas devem ser ajustados.



2. Capacitação: contadores, áreas fiscal e de TI terão que ser treinados nas novas normas.



3. Processos internos: controlar com mais rigor cadastros e procedimentos para garantir dados de qualidade.



4. Monitoramento constante: acompanhar normas que ainda serão publicadas e cronogramas da Receita. 


A DERE representa uma mudança significativa: é a consolidação de dados fiscais sob regimes especiais, digitalizando a prestação de contas e reforçando os controles fiscais. Apesar de exigir esforço e visão estratégica, também abre espaço para area fiscal e tributária se destacarem como assessores, apoiando clientes na reorganização tributária e tecnológica.

 
 
 

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